Dt. 18:9-14 – “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos, pois todo aquele que faz tal cousa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus. Porque estas nações que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal cousa.”
Onisciência, ou seja; o saber o futuro, o saber todas as coisas, é um dos atributos exclusivos de Deus. Deus sabe todas as coisas.
Não existe nada que esteja na mente ou no coração do homem que Deus não saiba. Sl. 139:4 – “Ainda a palavra nem chegou à minha língua, e tu, Senhor, já a conheces toda”.
Por causa desta afirmação da Bíblia, de que Deus sabe tudo, então poderíamos pensar que: Se Deus sabe tudo, então o futuro está determinado e pronto, e o homem não tem liberdade de escolha. Surge então o dilema: de um lado a presciência divina; de outro a liberdade do indivíduo.
Não podemos compreender isto simplesmente pela via da razão, mas somente pela fé. Se dissermos que Deus não é onisciente, vamos contra as Sagradas escrituras. Se dissermos que o homem não tem o livre arbítrio, também vamos contra a Bíblia. É possível então conciliar estas duas vertentes?
No tocante a quem deve governar um reino ou país, por exemplo, a Bíblia mostra que a decisão final acerca disso repousa no único Deus verdadeiro. No livro de Daniel, pelo menos três vezes aparece a frase “o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer” (Dn 4.17, 25, 32).
Vê-se assim que Deus conhece de antemão quem vai governar um reino ou um país. E mais: ele não sabe disso porque deu uma espiadinha “no corredor da história” e viu quem chegaria ao “trono”, mas sim porque ele próprio escreveu a história e tem poder suficiente para investir de autoridade aquele que soberana, sábia e previamente decidiu que governaria.
Como conciliar isso com a liberdade humana? Como aceitar essa verdade e, ao mesmo tempo, ser responsável pelo meu voto no dia das eleições? No tocante à liberdade humana, já passou da hora de nós entendermos que acima do nosso “livre-arbítrio” está a real vontade soberana de Deus. Ele sim tem vontade livre e faz o que quer soberanamente sem que ninguém possa alterar seus planos.
Deus é Deus, e por isso tem o direito e o poder até de mudar a vontade das pessoas para que elas cumpram seus santos desígnios.
Is. 46:8-10 - Lembrem-se das coisas passadas, das coisas antigas. Eu sou Deus, e não há nenhum outro; eu sou Deus, e não há nenhum como eu. Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito permanecerá em pé, e farei tudo o que me agrada”
Mas, e a responsabilidade pessoal? Posso ser considerado responsável pelo meu voto? Sim; eu sou responsável! Como? Se Deus planejou tudo de antemão e as coisas vão acontecer como ele quer, por que somos responsáveis? Lamento informar: a Bíblia afirma esse dilema, mas não o dissolve.
Deus sabe tudo, sabe com toda certeza quem será o próximo presidente da republica. Sua vontade soberana será realizada, aqui na terra como no céu
ORAR, orar em todo tempo e lugar. Clamar ao Senhor, pedindo sua misericórdia sobre nós.
2 Crônicas 7:14 -15 – “Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar.”
“FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR “ (Sl. 33:12)
PUBLICADA EM: 08/10/2014 11:21:36 | VOLTAR PARA Reflexão | OUTRAS PUBLICAÇÕES
FONTE: Pr. Ari Otávio