A expressão “mais que vencedores” foi cunhada por Paulo e aparece no capítulo mais triunfante de suas Epístolas (Rm 8.37).
Mais que vencedores são aqueles que olham para dentro de si mesmos e enxergam todo mal que reside neles e não se iludem a este respeito.
Mais que vencedores são aqueles que olham ao redor e enxergam uma sociedade em completa desordem, que exerce incrível poder de atração.
Mais que vencedores são aqueles que pedem socorro por se sentirem miseráveis e incapazes de obter vitória sozinhos.
Mais que vencedores são aqueles que não cortam o cordão umbilical que os liga a Jesus nem se desligam da Videira verdadeira, antes se alimentam de seu sangue e de sua seiva.
Mais que vencedores são aqueles que não se ensoberbecem em momento algum e suportam com inteligência e alegria os espinhos na carne, que esvaziam o orgulho no momento certo.
Mais que vencedores são aqueles que se alimentam da Palavra de Deus e da oração com regularidade e perseverança.
Mais que vencedores são aqueles que vigiam para não cometer alguma imprudência, para medir periodicamente o nível de sua espiritualidade e para não cair em pecado.
Mais que vencedores são aqueles que se negam a si mesmos quando a vontade própria não combina com a vontade de Deus e, dia a dia, tomam a sua cruz e seguem o Senhor.
Mais que vencedores são aqueles que confessam qualquer falta cometida com tristeza de arrependimento e fé, logo depois da desobediência.
Mais que vencedores são aqueles que se apropriam das promessas de Deus e se beneficiem delas.
Mais que vencedores são aqueles que têm fé em Jesus e não abrem mão dela em qualquer situação ou circunstância, na certeza de que não serão frustrados em momento algum.
Mais que vencedores são aqueles que tratam os irmãos na fé com a mesma misericórdia a eles dispensada por Deus.
Mais que vencedores são aqueles cujos olhos vêem o invisível, seja a pessoa de Deus, seja o galardão da vitória, a redenção da natureza, a ressurreição do corpo e a glória por vir a ser revelada em nós.
Mais que vencedores são aqueles que estão de tal modo unidos a Deus que nada poderá separá-los dele: nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem altura nem profundidade! Foi Deus quem os escolheu, quem os chamou, quem os justificou e quem os está transformando para serem iguaiszinhos à imagem de seu Filho!
PUBLICADA EM: 24/07/2014 09:00:19 | VOLTAR PARA Reflexão | OUTRAS PUBLICAÇÕES
FONTE: Revista Ultimato