Imitadores de Deus

ImaginImagino que já tenha acontecido com você. Ao fazer sua devoção diária, de repente, uma palavra lhe salta aos olhos. Não é uma palavra nova. E aí está o interessante; é uma palavra antiga. Porém, nesse instante, ela parece feita de lâmpada neon; e fica piscando para você. De tal modo, que você não pode continuar seu caminho natural sem parar e dar a ela a atenção que está exigindo. Eu estava debruçado sobre Efésios 5, considerando a recomendação de Paulo sobre a imitação de Deus, e fui abduzido por uma ideia fixa: imitar a Deus em que sentido? Melhor ler mais um pouco: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef 5.1-2).

Percebi imediatamente a conexão com o primeiro versículo que decorei na vida: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). E a perplexidade cresceu com a expressão “de tal maneira”.

Imagino que você já tenha se intrigado com essa expressão, também. Ela dá uma ideia de grandeza, mas não diz que grandeza é essa. Porém neste momento em que estou aprisionado pela recomendação paulina de ser imitador de Deus, ela se torna importante para mim. Como que a dizer: “Ame, você também, de tal maneira que dê”.

Lá se foi minha devocional! Ou melhor, lá se foi a minha confortável devocional! Ela havia feito um desvio inesperado: E o que significa “amar de tal maneira”? Significa, talvez, que meu amor deva ser algo parecido com o exemplo de Paulo: “Como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós”. Ai, era o que eu temia!

Talvez os dicionários me “ajudem” -- pensei (nada devocionalmente, confesso). Amor, amor... E encontro as palavras “charis”, no latim, e “ágape”, no grego. Ambas descrevendo um tipo de amor que pressupõe um necessitado. Não temos caridade em relação a um ursinho de pelúcia. Nem mesmo em relação a uma flor (a não ser que sejamos o Pequeno Príncipe). Eles não têm necessidades. O amor de Deus percebe uma necessidade, olha para um necessitado e o ama com “ágape ou caridade”. E dá seu Filho, ou se entrega, na pessoa dele. Porém, e a expressão que está piscando em neon: “de tal maneira que”? Ela traz a ideia de intensidade. Ou seja, ame com a intensidade suficiente para Imitadores de Deus

movê-lo. Já lhe aconteceu de tentar ligar o carro, de manhã, e, embora as luzes internas estejam acesas, na hora de girar o motor, ele não roda? A bateria! Ela tem certa carga, mas não o suficiente para girar o motor de arranque. Encerrei minha inesperada devocional com o seguinte pensamento: imitadores de Deus são os “caridosos”: têm uma “carga de amor” capaz de mover o motor das boas obras. Carga essa que talvez não seja dada à afeição, à amizade e ao erotismo.

Havemos de tropeçar nesse mesmo ágape, revestido de tonalidades “afetuosas”. Assim, o “dar-se” da caridade, que nos é aceitavelmente prático, poderá, então, fazer-se acompanhar de “sentimentos”, como no caso do “caminho sobremodo excelente” de 1 Coríntios 13. Mas isso já é outra devocional. Por: Rubem Amoreseo que já tenha acontecido com você. Ao fazer sua devoção diária, de repente, uma palavra lhe salta aos olhos. Não é uma palavra nova. E aí está o interessante; é uma palavra antiga. Porém, nesse instante, ela parece feita de lâmpada neon; e fica piscando para você. De tal modo, que você não pode continuar seu caminho natural sem parar e dar a ela a atenção que está exigindo. Eu estava debruçado sobre Efésios 5, considerando a recomendação de Paulo sobre a imitação de Deus, e fui abduzido por uma ideia fixa: imitar a Deus em que sentido? Melhor ler mais um pouco: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef 5.1-2).

Percebi imediatamente a conexão com o primeiro versículo que decorei na vida: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). E a perplexidade cresceu com a expressão “de tal maneira”.

Imagino que você já tenha se intrigado com essa expressão, também. Ela dá uma ideia de grandeza, mas não diz que grandeza é essa. Porém neste momento em que estou aprisionado pela recomendação paulina de ser imitador de Deus, ela se torna importante para mim. Como que a dizer: “Ame, você também, de tal maneira que dê”.

Lá se foi minha devocional! Ou melhor, lá se foi a minha confortável devocional! Ela havia feito um desvio inesperado: E o que significa “amar de tal maneira”? Significa, talvez, que meu amor deva ser algo parecido com o exemplo de Paulo: “Como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós”. Ai, era o que eu temia!

Talvez os dicionários me “ajudem” -- pensei (nada devocionalmente, confesso). Amor, amor... E encontro as palavras “charis”, no latim, e “ágape”, no grego. Ambas descrevendo um tipo de amor que pressupõe um necessitado. Não temos caridade em relação a um ursinho de pelúcia. Nem mesmo em relação a uma flor (a não ser que sejamos o Pequeno Príncipe). Eles não têm necessidades. O amor de Deus percebe uma necessidade, olha para um necessitado e o ama com “ágape ou caridade”. E dá seu Filho, ou se entrega, na pessoa dele. Porém, e a expressão que está piscando em neon: “de tal maneira que”? Ela traz a ideia de intensidade. Ou seja, ame com a intensidade suficiente para Imitadores de Deus movê-lo. Já lhe aconteceu de tentar ligar o carro, de manhã, e, embora as luzes internas estejam acesas, na hora de girar o motor, ele não roda? A bateria! Ela tem certa carga, mas não o suficiente para girar o motor de arranque. Encerrei minha inesperada devocional com o seguinte pensamento: imitadores de Deus são os “caridosos”: têm uma “carga de amor” capaz de mover o motor das boas obras. Carga essa que talvez não seja dada à afeição, à amizade e ao erotismo.

Havemos de tropeçar nesse mesmo ágape, revestido de tonalidades “afetuosas”. Assim, o “dar-se” da caridade, que nos é aceitavelmente prático, poderá, então, fazer-se acompanhar de “sentimentos”, como no caso do “caminho sobremodo excelente” de 1 Coríntios 13. Mas isso já é outra devocional.


PUBLICADA EM: 22/09/2014 13:51:46 | VOLTAR PARA Reflexão | OUTRAS PUBLICAÇÕES
FONTE: Por: Rubem Amorese


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